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5 sedãs que peitaram Corolla e Civic – e falharam

Toyota Corolla e Honda Civic são nomes fortíssimos entre sedãs médios. Foram os dois únicos carros japoneses que ganharam produção nacional no final dos anos 1990, tamanha a aposta – e confiança – das fabricantes.

Nessas quase três décadas, de meados dos anos 1990 até agora, muita coisa mudou. O comprador de automóveis em geral, mundialmente, passou a descartar sedãs e a banalizar as peruas para dar preferência aos SUVs.

Ok, mas esse é outro assunto. O ponto é que, nesses anos, diversos sedãs médios tentaram acabar com a hegemonia da dupla, mas ninguém conseguiu bater de frente – embora alguns tenham até chegado perto.

Abaixo, reunimos cinco modelos de sedãs que são ótimos carros – e excelentes compras dentro do mercado de usados -, mas que não foram capazes de descontruir a belíssima imagem que Corolla e Civic conquistaram no mercado brasileiro.

Confira!

Cinco bons sedãs vencidos por Corolla e Civic

As escolhas não têm significado. Nenhum dos modelos aqui listados chegou perto de vender mais que Corolla e Civic, mas também não quer dizer que eram ou são carros ruins por conta disso.

Muito pelo contrário: é possível achar esses modelos no mercado de usados em ótimas condições e com preços atraentes. Lembra de outros (existem vários)? Deixa lá nos comentários!

1. Nissan Sentra

O Sentra talvez tenha sido a maior pedra no sapato da dupla, lá em 2013, quando ganhou uma nova geração, que era feita no Brasil e tinha preço atraente – a partir de R$ 60.990.

Na mesma época, Corolla e Civic beiravam os R$ 70 mil.

O sedã da Nissan usava um motor quatro cilindros 2.0 flex, que tinha aproximadamente 140 cv de potência e 18 kgf.m de torque. O câmbio era automático do tipo CVT.

Nissan Sentra F6

2. Volkswagen Jetta

Outro bom carro que foi concorrente de Corolla e Civic e fez relativo sucesso, embora jamais tenha vendido mais que a dupla, é o Volkswagen Jetta, vendido por aqui em três gerações.

Na verdade quatro, se a considerarmos o Bora – que começou a ser importado em 1999 – como um Jetta. Isso porque ele era chamado de Bora só no Brasil, e vendido como Jetta em outros mercados.

A primeira geração do Jetta como Jetta por aqui – a quinta da história do carro – começou a fazer sucesso em 2006. Em 2010, o sedã mudava de geração (para a sexta em sua história, a segunda por aqui) e ganha versões com motor 2.0 aspirado e 2.0 TSI.

Entre 2018 e 2019 surgia a atual. Hoje, o modelo é vendido somente na configuração GLi, esportiva, por R$ 245.390.

Vw Jetta 2016 F4

3. Chevrolet Cruze

O Cruze foi um dos últimos rivais de Corolla e Civic a “subir no telhado” – tecnicamente, na verdade, o modelo ainda existe (e aparece no site oficial da Chevrolet), mas a quantidade de sedãs importada da Argentina é ínfima.

O Cruze foi lançado por aqui em 2011, para substituir o Vectra. Teve duas gerações, em carrocerias sedã e também hatch – sendo que a segunda durou mais tempo, incluindo reestilizações.

Era um ótimo carro, apesar dos números de vendas mais baixos que a dupla citada nessa reportagem. Teve motor 1.8 aspirado na primeira geração e o bom 1.4 turboflex a partir da segunda.

Cruze Midnight (10)
O Chevrolet Cruze chegou para substituir o Vectra e fez relativo sucesso, mas hoje vive no limbo…Crédito: Divulgação

4. Renault Fluence

Outro excelente carro que custa pouco no mercado de usados e, dependendo do estado, vale a investida é o Renault Fluence, um legítimo carro francês – diferentemente dos modelos de origem romena Dacia.

Apesar de ter surgido em 2009, como sucessor do Mégane Sedan, só foi lançado por aqui dois anos depois, em 2011. Teve boa carreira até 2018, quando saiu de linha.

O grande barato é que o Fluence, apesar do baixo número de emplacamentos, tinha uma versão esportiva absurdamente interessante: a GT, que usava um motor 2.0 turbo de 180 cv aliado a uma caixa de câmbio manual de seis marchas.

5. Mitsubishi Lancer

Quem queria um sedã de confiança, estiloso e ainda exigia tração nas quatro rodas via no Mitsubishi Lancer uma oportunidade única.

Obviamente o sedã da marca japonesa nunca emplacou como os conterrâneos. Mas fez relativo sucesso, tanto que chegou até a ser produzido no Brasil depois de começar a ser importado, no início da década passada.

O Lancer usava um motor 2.0 com 160 cv de potência, combinado a caixas de câmbio manual de cinco marchas ou CVT. Mas em versões mais esportivas, tinha motor 2.0 turbo e câmbio de dupla embreagem.

Para quem curtia o sucesso do Lancer nas histórias do rally, era oportunidade única, até pelo preço que era cobrado pelo sedã zero-quilômetro naquela época: a partir de R$ 67.990. Hoje, achar um inteiro é visto como ótima oportunidade no mercado de usados

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